Artefato, sim, mas não alienígena

Em outubro do ano passado, uma série curiosa, e aparentemente inexplicável, de flutuações no brilho observado da estrela KIC 8462852, localizada a cerca de 1,4 mil anos-luz, na constelação do Cisne, levou alguns cientistas a imaginar se ela poderia estar sendo alvo de um gigantesco projeto de engenharia alienígena – especulou-se que talvez estivesse sendo encerrada numa Esfera de Dyson, uma tecnologia hipotética proposta pelo físico americano, nascido no Reino Unido, Freeman Dyson, em 1960. Em tese, uma Esfera de Dyson permitiria a uma civilização avançada aproveitar até 100% da energia de seu sol.

A sugestão de que estaríamos assistindo a uma obra de engenharia alienígena foi reforçada, depois, pela constatação de que a estrela vinha perdendo brilho ao longo do século 20. Mas agora, um novo estudo indica que essa perda gradual é, na verdade, um efeito de mudanças na instrumentação usada para observar a estrela -- um efeito tecnológico, enfim, mas de origem bem terrestre. Nota completa sobre o assunto aparece na coluna Telescópio

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