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Mostrando postagens de setembro 13, 2015

Desigualdade evidente destrói cooperação

A nota abaixo está no miolo do Telescópio , minha coluna no Jornal da Unicamp . Resolvi destacá-la aqui, na íntegra, porque acho que há um tesouro sócio-psicológico-econômico-interpretativo escondido nesse estudo: A visibilidade da riqueza agrava as consequências nefastas da desigualdade econômica, de acordo com simulação descrita na edição mais recente da revista Nature . Os autores, da Universidade Yale, realizaram um jogo de “bens públicos” – em que os jogadores recebem um capital inicial e são convidados a contribuir, com parte dele, para uma bolsa que depois será partilhada por todos – com mais de 1.400 voluntários. Além de controlar os diferentes graus de riqueza inicial dos participantes, criando redes sociais com três níveis diferentes de desigualdade, correspondentes a índices Gini de zero, 0,2, e 0,4 (para comparação, o Gini brasileiro, em 2012, era de 0,527, segundo o Banco Mundial), os autores manipularam também a visibilidade da riqueza: se cada jogador poderia, ou n