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Mostrando postagens de agosto 30, 2015

Eu na Bienal do Rio: domingo à tarde!

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Então, pessoal: salvo uma invasão alienígena ou outra inconveniência do tipo, estarei na Bienal Internacional do Rio de Janeiro neste domingo, 6 de setembro, a partir das 15h, no estande da Editora Draco, que publica minha obra de ficção. Nesta bienal estão sendo lançados dois livros meus: um deles é a segunda edição, revista e ampliada, da coletânea de contos Tempos de Fúria , e o outro é a novela de fantasia Flores no Jardim de Balaur , que gosto de chamar de um "semi-inédito", porque ela só circulou, sob a forma de fanzine xerocado, muitos anos atrás, antes da invenção de coisas como a internet, e de forma bem limitada. Nem eu mais tenho exemplar daquela edição. Escrevi mais sobre ambos os livros nesta outra postagem . Então, enfim, quem estiver pela área e quiser dar as caras pra bater um papo, pegar um autógrafo -- de repente, quem sabe, até comprar um livro? -- será bem-vindo, claro. Esta Bienal é a minha primeira no Rio. Já participei de várias em São Paulo sendo

Crise na psicologia mostra ciência em ação

Menos de 50% de uma lista de 100 estudos de psicologia publicados em três importantes periódicos da área, ao longo do ano de 2008, tiveram seus resultados reproduzidos num esforço coletivo de checagem científica, relatado na edição mais recente da revista Science. Nas reproduções, o tamanho do efeito – uma medida da correlação entre as variáveis estudadas – observado caiu 50%, em média, em relação aos trabalhos originais, e apenas 36% das replicações atingiram significância estatística, ante 97% dos estudos originais. A despeito do resultado, os autores do artigo concluem sua exposição com otimismo: “Qualquer tentação de interpretar estes resultados como uma derrota da psicologia, ou da ciência em geral, terá de lidar com o fato de que este projeto demonstra a ciência trabalhando como deveria. Há uma abundância de hipóteses sobre como a atual cultura da ciência pode afetar negativamente a reprodutibilidade das descobertas. Uma resposta ideológica seria relevar esses argumentos, des

Desigualdade que ameaça voltar

Uma das coisas legais de escrever para o Jornal da Unicamp é que as pautas são bem variadas: semana retrasada foi algo sobre como uma aplicação do Teorema de Bayes permite que o conceito de discórdia quântica seja aplicado a situações macroscópicas . Semana passada, uma longa entrevista com o ex-presidente do Ipea e professor do Instituto de Economia da Unicamp, Marcio Pochmann, sobre seu novo livro, Desigualdade Econômica no Brasil. Pochmann faz um diagnóstico entre o cauteloso e o pessimista sobre os rumos da economia brasileira neste segundo mandato de Dilma, e repudia a ideia de que os problemas brasileiros são determinados pela crise internacional: "Claro que o cenário internacional compromete. Agora, estamos na América Latina, e segundo a Cepal somente dois países não vão crescer: Venezuela e Brasil. Os demais vão crescer. Não tanto quanto gostariam, mas vão. Então, nós sofremos o regime de baixo dinamismo no mundo, mas temos as nossas questões a serem resolvidas internamen